Jamais colocarei o trabalho a frente da minha vida pessoal, não sacrificarei os prazeres da vida, não adoecerei por causa de um ofício que, por mais importante que seja, não vale um encontro com os amigos, ou um almoço no dia do aniversário. Desconfio muito de quem não valoriza o seu ócio predileto e acaba virando gângster de si mesmo. Até podem ganhar prêmios com sua dedicação inumana, mas perde todo o sabor da vida. São profissionais competentes, por um lado, mas incompetentes por não reconhecerem a importância de alcançar uma certa vadiagem responsável, ou seja, “o trabalho sem se matar”.

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